Qual é a melhor pista de corrida para o seu treino?

Gosta de variar nas pistas de corrida? Mandou bem! Variar nos treinos ajuda não só na motivação quanto nos benefícios para o corpo. Sabia que cada tipo de pista de corrida traz seu próprio desafio? Qual é o melhor tipo de pista de corrida, afinal? Vamos conversar sobre 7 tipos de pista de corrida para matar sua curiosidade técnica.
7 tipos de pistas para correr:
1. Areia
Prós:
Se a areia estiver dura, correr na praia não força as articulações. Se estiver macia, jogue os joelhos mais para o alto, dê passadas mais fortes e use mais força, o que ajudará a aprimorar a técnica de corrida e o vigor em geral.
Contras:
Correr em terrenos macios é exaustivo: faça intervalos regulares para evitar lesões por overuse. Em corridas longas, o declive natural das praias pode causar obliquidade pélvica. Corra também na direção contrária para evitar esse problema.
2. Pista sintética
Prós:
Pistas de corrida sintéticas são boas para corridas estruturadas tipo “tempo run” (treino ritmado) e treino intervalado. A superfície das pistas de corridas sintéticas, por ser elástica, é perfeita para iniciantes ou corredores retomando os treinos após lesões.
Contras:
Existe o consenso de se correr no sentido anti-horário da pista. Com o tempo, isso pode levar a descompensações musculares. Dica: às vezes, corra no sentido contrário.
Atenção a problemas no tendão de Aquiles:
O efeito rebote da pista sintética é que ela tensiona muito a panturrilha e o tendão de Aquiles. Alternar com uma pista de atletismo não sintética pode ajudar com esse problema
3. Esteira
Prós:
Correr na esteira não força as articulações e ligamentos. É uma boa opção para retomar os treinos após lesões ou após um tempo sem correr. Uma vantagem é poder selecionar o pace e a inclinação.
Contras:
Correr na esteira não é igual a correr em ambiente externo. O chão está sendo puxado debaixo dos seus pés, reduzindo o efeito do treino. Além disso, as panturrilhas e os tendões de Aquiles são os mais forçados no impulso com os pés. Isso pode levar a descompensações musculares lesões por overuse.
4. Asfalto
Prós:
Correr no asfalto proporciona a condição perfeita para treinos ritmados porque não é preciso dar nenhuma atenção à superfície. Toda passada será idêntica, permitindo propulsão máxima. Fica mais fácil correr num pace rápido.
Contras:
A superfície é dura, o que significa maior estresse ortopédico – cuidado se tiver problemas nas articulações! A escolha do tênis é fundamental para este tipo de pista: escolha um modelo com bom amortecimento.
5. Trilhas na mata ou floresta
Prós:
Trilhas naturais têm ótimo amortecimento e permitem treinar sem forçar as articulações. São ideais para o uso de técnicas de corrida flexíveis e reativas.
Contras:
A superfície macia pode drenar sua força e reduzir seu pace. Se quiser treinar um pace específico, trilhas não são a melhor opção, apesar de garantirem intensidade alta mesmo em velocidades baixas.
6. Gramados
Prós:
A grama é o terreno perfeito para correr descalço, o que fortalece os músculos dos pés e aprimora a técnica de corrida. Um gramado bem cuidado oferece o melhor amortecimento que há!
Contras:
Cuidado ao treinar descalço: opte por bons gramados, sem pedras ou vidro quebrado.
7. Trilhas na montanha
Prós:
Trilhas na montanha são desafiadoras e divertidas porque as condições mudam toda hora. É o terreno perfeito para treinar a pisada (momento que o pé toca o solo) e a técnica de corrida, porque, acredite: você VAI precisar adaptar o esforço físico às variações do solo. Este tipo de trilha também trabalha os músculos estabilizadores profundos e de suporte graças ao esforço feito para compensar as superfícies irregulares e as mudanças de direção.
Contras:
Cuidado, porque é fácil virar o pé neste tipo de terreno. Só corra em trilhas de montanha se estiver com o corpo descansado.
Lição para levar pra vida
Todos os terrenos têm prós e contras. Escolha a superfície mais vantajosa para sua meta de treinamento atual e tente variar de vez em quando para garantir a diversão e o desafio!
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